quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Órbita da Estação Espacial é modificada para evitar colisão com lixo

A órbita da plataforma é elevada regularmente vários quilômetros.
Atualmente, o complexo orbital está a 353,7 quilômetros de altura.
 
     A altura da órbita da Estação Espacial Internacional (ISS) foi reduzida para evitar uma possível colisão com lixo espacial, informou nesta quinta-feira (28) o Centro de Controle de Vôos Espaciais (CCVE) da Rússia em comunicado.
     A correção da órbita foi realizada às 20h11 (13h11 de Brasília) de quarta-feira, com ajuda dos propulsores do veículo espacial europeu Julio Verne, acoplado à ISS.
     "Os serviços russo e americano de controle do espaço orbital informaram sobre a possível colisão, e esses dados foram utilizados pelos especialistas em balística do CCVE para calcular a correção da órbita da ISS", acrescenta o texto.
 

Estação Espacial Internacional (ISS)

 
     Após a manobra, a altura média da órbita da ISS se reduziu em 1,7 quilômetro, e é atualmente de 353,7 quilômetros.
     No entanto, a tripulação da plataforma orbital, integrada pelos cosmonautas russos Serguei Vólkov e Oleg Kononenko e pelo astronauta americano Greg Chamitoff, continuou seu trabalho segundo o programa.
     Em 13 de agosto, a nave européia realizou pela quarta vez uma manobra de correção a fim de colocar a ISS em uma órbita que garanta condições ideais para o acoplamento das naves russas Progress M-65 e Soyuz TMA-13, cujos lançamentos estão previstos para setembro e outubro, respectivamente.
     Habitualmente, a altura de órbita média da ISS oscila entre 360 e 330 quilômetros.
     A plataforma perde entre 100 e 150 metros de altura a cada dia por causa da gravitação terrestre, da atividade solar e de outros fatores, e por isso, três ou quatro vezes ao ano se realizam correções de sua órbita com ajuda dos motores das naves de carga.
     A órbita da plataforma é elevada regularmente vários quilômetros, manobra de correção na qual até há pouco se utilizavam as naves americanas e a naves russas "Progress", tarefa à qual agora se somou o cargueiro europeu.
     Com seus propulsores, as naves acopladas também podem modificar a orientação da ISS com relação ao Sol, sua inclinação em relação ao eixo terrestre, seu período de rotação em torno da Terra e sua velocidade de vôo.
     A órbita da plataforma espacial também foi corrigida em várias ocasiões para evitar possíveis colisões com meteoritos, lixo espacial e satélites.
 

Momento do acoplamento da Soyuz na Estação Espacial Internacional (ISS)

 
Fonte: EFE - G1
Postado e adaptado por Wilson Junior Weschenfelder
 


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