Essa é uma das grandes perguntas deste início do século. Parece que o momento vai chegar. E mais cedo do que se imaginava. No verão passado do hemisfério norte, o gelo flutuante do Ártico recuou mais do que se imaginava. A perspectiva para esse ano, segundo os cientistas, é de um derretimento igualmente dramático. Uma parte cada vez mais expressiva dos glaciologistas – que estudam o comportamento do gelo – acredita que a situação lá chegou a um ponto em que o aquecimento é irreversível e se acelera sozinho. Isso aconteceria porque, na medida que a superfície de gelo diminui, mais água do mar fica exposta. E a água, mais escura do que o gelo, absorve mais calor do sol. Isso faz as águas esquentarem, acelerando o derretimento de mais gelo flutuante. O derretimento do gelo do Ártico não vai afetar o nível dos mares porque ele já está flutuando. Mas ele tem impacto indireto. O derretimento da capa branca no norte acelera o aquecimento de todo o planeta. E também deixa expostas as geleiras de terra firme na Groenlândia. E essas sim podem se descolar do leito rochoso, escorregar para o mar, e levantar o nível dos oceanos. Autor: Alexandre Mansur - Blog do Planeta Postado por Wilson Junior Weschenfelder |
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