Alteração teve a ver com mudanças atmosféricas sem elo com ação humana, diz estudo.
No entanto, transformações podem ser sinal do que virá com aquecimento global.
Cientistas detectaram uma profunda alteração nas correntes do oceano Ártico, causada por novas condições atmosféricas e não pela mudança climática dos últimos anos, revelou nesta terça-feira o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa.
No entanto, transformações podem ser sinal do que virá com aquecimento global.
Cientistas detectaram uma profunda alteração nas correntes do oceano Ártico, causada por novas condições atmosféricas e não pela mudança climática dos últimos anos, revelou nesta terça-feira o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa.
A modificação no curso das correntes foi detectada na análise dos dados fornecidos entre 2002 e 2006 por um satélite da Nasa e dispositivos para medir as pressões submarinas, disse o JPL em comunicado. "Os resultados sugerem que nem todas as grandes mudanças detectadas no Ártico nos últimos anos são resultado das tendências a longo prazo vinculadas com o aquecimento global", disse o JPL.
Funcionamento das correntes marítimas.
Fonte da Imagem: http://www.bussolaescolar.com.br/geografia/correntes_marinhas.bmp
As mudanças foram descobertas em colunas de água medidas da superfície até o fundo do mar. Numa pesquisa publicada na revista "Geophysical Research Letters", os autores do estudo atribuem a mudança total de sentido das correntes a um enfraquecimento da "Oscilação Ártica", um padrão de circulação atmosférica no hemisfério Norte.
Segundo o trabalho, o enfraquecimento da oscilação reduziu a salinidade nas camadas superiores do mar no Pólo Norte, diminuindo sua densidade e modificando a circulação. "Nosso estudo confirma que muitas mudanças detectadas na circulação do Ártico superior na década de 1990 foram periódicas e não resultado do aquecimento global", disse James Morison, do Centro de Ciências Polares do Laboratório de Física Aplicada da Universidade de Washington.
No entanto, o cientista advertiu que a maioria dos modelos climáticos prevê que a Oscilação Ártica será mais forte no futuro. "O que vimos pode muito bem ser uma antecipação da forma como o Ártico responderá a períodos mais prolongados de aumento das temperaturas", observou.
Fonte da notícia: EFE - G1
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