Uma coalizão de 21 ONGs ambientalistas do Paraná está denunciando a prisão estranha de uma das maiores defensoras das araucárias do estado. Elma Romano, a ex-chefe do escritório do Instituto Ambiental do Paraná (IAP ), está presa há 16 dias em Curitiba. Ela é acusada de chefiar um esquema de venda de licenças ambientais ilegais para corte de araucárias. Mas a rede de ONGs que trabalha no estado acha estranha a acusação e a prisão de Elma. Segundo eles, Elma teria passado os últimos 30 anos enfrentando as grandes madeireiras, os fazendeiros e os políticos do estado ligados à devastação. Agora, estaria pagando o preço por isso.

Em março de 2007, Elma enviou ao governador Roberto Requião (PMDB ) um e-mail em que denunciava o esquema de vendas ilegais de licenças ambientais, que tinham a participação de madeireiros e funcionários do IAP de Ponta Grossa. Logo depois, entregou o cargo. "Durante meses, resistiu, até que viu-se obrigada a entregar o cargo, por não ver caminhos viáveis para solucionar a situação", diz Clóvis Borges, da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental, que publicou um artigo sobre o assunto. "Elma é vítima de um complô.

Fonte da imagem: http://www.irati.pr.gov.br/imagens/araucaria.jpg
O silêncio do governador do estado (Roberto Requião) dá o tom do grau de loucura presente nesta ocorrência. Ele teria todos os elementos para sair em defesa de Elma e está quieto. Não sei explicar isso a não ser a partir de uma análise de comportamento patológico que é a marca registrada deste governo", diz.
Uma coalizão de 21 ONGs ambientais do Paraná divulgou uma nota repudiando a prisão de Elma.
Autor: Alexandre Mansur - Portal do Meio Ambiente
Nota do BioWilson: Contra a políticagem e a omissão assumida nos deparamos com fatos como esse, mas isso é somente uma parte do grande problema que é a forma que se trata as denúncias de crimes ambientais. Vemos órgãos ambientais municipais, estaduais, promotorias e demais órgãos fiscalizadores num dilema, multa-se quem?? O parceiro político ou o inimigo político, ou também, o que se está vendo, multa-se (e cala-se/prende-se) quem assume uma responsabilidade solidária com os demais seres vivos do planeta quando realiza a denúncia, que mesmo com a legislação ao seu favor, acaba sendo o "bode expiatório" na qual gera-se uma conspiração para para pulverizar as responsabilidade que no final sobra para a ponta mais fraca da corda.
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