segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Aquecimento global pode ser irreversível em cinco anos

   
Aquecimento global pode ser irreversível em cinco anosEnchentes e secas mais frequentes e severas, tempestades mais rigorosas, aumento do nível do mar: esses são apenas alguns dos sintomas que a Terra enfrentará com as mudanças climáticas. E se não quisermos que nosso planeta fique irremediavelmente do    ente, já há até um prazo final para combatermos esses sinais: temos cinco anos para mudarmos a estrutura energética global, ou essa enfermidade contagiará também a nós, seres humanos.

De acordo com o relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), publicado nesta quarta-feira (9), se quisermos evitar que a temperatura da Terra não ultrapasse os dois graus Celsius de aumento de temperatura que os cientistas estipularam como sendo o limite para evitar consequências climáticas graves, teremos que reduzir rapidamente nossas emissões de gases do efeito estufa (GEEs).

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Escassez de recursos hídricos ameaça crescimento chinês, diz HSBC

A China pode ver sua economia desacelerar mais rápido do que se imagina, e não por causa de alguma crise financeira global, mas sim porque não houve, no decorrer das últimas décadas, a atenção necessária com a gestão dos recursos hídricos.

Segundo uma análise do HSBC, nove das 31 províncias da China já sofrem cotidianamente com a falta de água e outras 11 apresentam graves problemas de fornecimento. Assim, pelo menos 14 delas estariam sob o risco de ver sua capacidade industrial reduzida nos próximos anos.

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Campeão do meio ambiente se prepara para a guerra


Uxbridge, Canadá, 11/11/2011 – O governo do Canadá gasta mais de US$ 60 bilhões na compra de aviões e navios militares, ao mesmo tempo em que corta mais de US$ 200 milhões em fundos para a pesquisa e o acompanhamento de problemas ambientais. Entre os programas cortados pelo primeiro-ministro, Stephen Harper, está a rede canadense de vigilância da ozonosfera, respeitada mundialmente e que teve papel decisivo na descoberta do primeiro buraco na camada de ozônio sobre este país na última primavera boreal.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Novo ancestral do homem é descoberto na África do Sul

 
     Dois esqueletos parciais fossilizados de uma espécie de hominídeo, com quase dois milhões de anos, foram descobertos na África do Sul, levantando o véu sobre uma nova etapa da evolução humana, segundo trabalhados divulgados nesta quinta-feira pela revista americana Science.
 

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Crânio do Australopithecus sediba é apresentado na África do Sul (Foto: Reuters)

 
     Este hominídeo foi batizado de Australopithecus sediba. Dois espécimes - uma mulher adulta e um homem - foram encontrados numa caverna, perto um do outro e muito bem conservados. Caminhavam erguidos e compartilhavam vários traços das primeiras espécies conhecidas, o que poderá ajudar a responder a alguns questionamentos científicos, enfatizaram os pesquisadores.
     Estes dois fósseis têm de 1,95 a 1,78 milhão de anos e a estrutura de seu esqueleto é similar à das primeiras espécies Homo, como a famosa "Lucy", de 3,2 milhões de anos e durante muito tempo considerada o ancestral comum da humanidade até descoberta de Ardi (Ardipithecus ramidus), de 4,4 milhões de anos.
 

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Os restos dos dois Australopithecus sediba foram encontrados em uma caverna na África do Sul (Foto: AFP)

 
     Os dois novos fósseis sul-africanos são um hominídeo surgido um milhão de anos depois de Lucy. Suas características mostram que a transição entre os primeiros hominídeos e o gênero Homo aconteceu muito lentamente. "Não é possível estabelecer de forma precisa a posição filogenética - relações de parentesco - do Sediba em relação às diferentes espécies desde o início do gênero Homo", explicou Lee Berger, da Universidade de Witwatersrand em Johannesburgo, principal autor do estudo.
     "Podemos, no entanto, concluir que esta nova espécie compartilha mais traços com os primeiros hominídeos do que qualquer outro Australopithecus", acrescentou.
 
Fonte: AFP - G1
 

 

domingo, 4 de abril de 2010

Vazamento de petróleo ameaça Grande Barreira de Corais na Austrália


Embarcação que levava o combustível ficou encalhada em Queensland.
Região concentra a maior barreira de corais do planeta.

     A fuga de combustível de uma embarcação chinesa de transporte de petróleo ameaça a Grande Barreira de Corais da Austrália, perto da qual ficou encalhado o navio em frente ao litoral do estado de Queensland, informa neste domingo (4) fontes oficiais.

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Vazamento de petróleo que está poluindo a Grande Barreira de Corais na Austrália, desde a noite de sábado (3). (Foto: AP)

     O governo de Queensland disse que o Shen Neng 1 ficou encalhado no sábado (3) à noite em um banco de areia a 70 quilômetros do litoral, perto da ilha de Kepel, nordeste da Austrália, e alertou do risco que o escapamento de petróleo danifique a maior barreira de corais do planeta.
     As autoridades detectaram após vários voos de reconhecimento pela região, várias manchas de petróleo próximas ao navio e "um pequeno número delas a duas milhas náuticas ao sudeste da nave".
     As autoridades planejam salpicar a região com um composto químico para dispersar as manchas, se as condições meteorológicas permitirem.

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As autoridades planejam salpicar a região com um composto químico para dispersar as manchas, se as condições meteorológicas permitirem. (Foto: AP)

     O navio, de 230 metros de comprimento e que transportava 65 mil toneladas de carvão e 950 toneladas de petróleo, será rebocado para o porto mais próximo.
     A Grande Barreira de Corais é composta por quase três mil pequenos recifes e mais de 900 ilhas ao longo de 2.600 quilômetros no oceano Pacífico.

Fonte: EFE - G1



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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Tributo à devastação das Matas de Araucárias em Santa Catarina


     A imbuia (Ocotea porosa), cujo tronco pode atingir mais de 3 metros de diâmetro, foi uma das árvores mais cobiçada do ecossistema Matas de Araucárias. Por fornecer uma madeira muito valiosa e apresentar um crescimento lento, a exploração intensa provocou um rápido esgotamento deste recurso natural e conduziu a espécie ao processo de extinção.

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Tronco de uma imbuia gigante abatida na década de 70, com mais de 3 metros de diâmetro: um "belo troféu" exibido no jardim de uma empresa do setor florestal, em Rio Negrinho (SC)

     O risco de se tornar extinta aumenta a cada dia porque, apesar da proibição, a árvore continua sendo abatida e também seu habitat, as Matas de Araucárias, está sendo impiedosamente aniquilado. A imbuia, assim como as outras árvores do ecossistema, fornece seus frutos para alimentar várias espécies de aves e mamíferos.
     Notícia completa AQUI.

Fonte: Defensor da Natureza



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Arautos do nacionalismo


     Um dos principais alvos da nova frente parlamentar nacionalista da Câmara é a atuação no país de organizações não-governamentais financiadas com dinheiro estrangeiro. Conforme o coordenador do grupo, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP), essas entidades recebem recursos do exterior para ditar regras sobre o desenvolvimento brasileiro, posicinando a frente como um meio para "lutar contra as ações que contrariam os interesses do Brasil em favor dos interesses externos".

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Reunião da nova frente parlamentar nacionalista: deputados que combatem 'invasão' das ONGs internacionais tiveram campanhas financiadas por multinacionais. (foto Saulo Cruz/Agência Câmara)

     Uma consulta à prestação de contas dos parlamentares da frente ao Tribunal Superior Eleitoral revela campanhas apoiadas com dinheiro de multinacionais, de empresas brasileiras com capital estrangeiro e de outras com histórico pouco notável no respeito à legislação ambiental. O cruzamento foi baseado no pleito de 2006, destacando doações de Pessoas Jurídicas com valor igual ou superior a dez mil reais, sem descartar valores menores de grupos ou indivíduos conhecidos da opinião pública.
     Confira aqui uma tabela em PDF
     Algumas das empresas na lista têm em seu currículo acusações sobre desmatamento ilegal da Amazônia, Mata Atlântica e outras regiões, plantação de árvores exóticas em locais contrariando à legislação ambiental, ocupação de terras de indígenas e quilombolas, mineração descontrolada, receptação de madeira ilegal, aplicação de venenos em áreas de preservação permanente, contaminação de águas subterrâneas e de rios, poluição do ar, desrespeito às leis trabalhistas, uso de empresas-laranja para compra de terras, além de participação em megaprojetos de infraestrutura com severos impactos socioambientais.
     Dinheiro de multinacionais ou de empresas brasileiras com participação de capital estrangeiro, como Bunge, Stora Enso, Tractebel, Veracel, Aracruz, Fosfértil, Vallurec Manes Mann, Guascor, Norske Skog Pisa e Duke Trading, foram registrados nas campanhas de parlamentares como Paulo Piau (PMDB/MG), Duarte Nogueira (PSDB/SP), Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR), Eduardo Sciarra (DEM/PR), Waldemir Moka (PMDB/MS), Odacir Zonta (PP/SC), Moacir Micheletto (PMDB/PR), Cezar Silvestri (PPS/PR), Vieira da Cunha (PDT/RS), Dilceu Sperafico (PP/PR), Júlio César (DEM/PI), Moreira Mendes (PPS/RO) e José Maia Filho (DEM/PI).
     Na listagem, também são encontradas doações recebidas pelos candidatos de empresas de petróleo, biotecnologia, celulose e papel, agrotóxicos e cigarros, de frigoríficos que atuaram na devastação da Amazônia, de siderúrgicas e mineradoras, de empreiteiras com atuação nacional e internacional, bancos privados, e companhias ligadas à produção de armamentos.

     Não se fazem mais nacionalistas...

     Para o deputado federal Ivan Valente (PSOL/SP), há grande contradição entre discursos e atos dos parlamentares auto-intitulados nacionalistas. "Não existem mais nacionalistas como antigamente, com projeto nacional de desenvolvimento, de nação. Hoje aceitam ações e dinheiro de transnacionais. Entendo que quem se diz nacionalista não deveria aceitar dinheiro de multinacionais ou de empresas que foram criminosamente privatizadas, como a Vale (do rio Doce) e Companhia Siderúrgica Nacional", disse.
     Para ele, a recriação da frente no momento em que se debatem mudanças no código florestal é um "deboche à inteligência dos brasileiros". "A discussão não pode servir de álibi para se detonar a defesa dos recursos naturais brasileiros ou para não se discutir um outro modelo de desenvolvimento para a Amazônia, por exemplo. Os grandes benefíciarios do modelo destruidor atual de desenvolvimento são justamente os grupos ligados ao agronegócio, ao capital financeiro internacional", ressaltou. "Por isso sou a favor do financiamento público exclusivo de campanhas", arrematou.

     Campanhas de peso
     Dos 31 parlamentares que assinaram a refundação da frente nacionalista (veja tabela abaixo), Aldo Rebelo figura com a campanha mais cara, de quase 1,5 milhão de reais. Sua prestação de contas inclui doações recebidas da Votorantim, Camargo Corrêa, Companhia Siderúrgica Nacional e Caemi Mineração, do grupo Vale do Rio Doce, somando 740 mil reais. Ou seja 50% da origem dos fundos vieram destas empresas.

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Deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP) lidera os 'nacionalistas' e recebeu apoio das multinacionais privatizadas Vale e Companhia Siderúrgica Nacional ( foto Janine Moraes/Agência Câmara)

     O parlamentar é relator da proposta de mudança no Código Florestal Brasileiro na Câmara, apontada por ambientalistas e pesquisadores como altamente perigosa para o futuro das matas nacionais por aumentar a possibilidade de desmatamento legal. Em 2004, Rebelo foi responsável por relatório e substitutivo que abria as portas do país ao monopólio de multinacionais do setor de produtos transgênicos, como a Monsanto.
     Outras campanhas dos 'nacionalistas' também tiveram forte financiamento estrangeiro e empresarial, como a de Moreira Mendes (PPS/RO), com quase 70% das receitas oriundas desse tipo de fonte, de Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR), com cerca de 60%, de Sérgio Petecão (PMN/AC), com 50%, de Eduardo Sciarra (DEM/PR), com quase 30%, e de Edmilson Valentim (PCdoB/RJ), com 25%.
     Conforme o deputado federal Edson Duarte (PV/BA), os argumentos levantados pela nova frente parlamentar são ultrapassados e não têm consistência quando colocados frente à frente com as doações que receberam em suas campanhas eleitorais. "Ruralistas e neoruralistas na frente usam argumentos de séculos atrás. Percebe-se que quem levanta agora a bandeira do nacionalismo é na verdade financiado por grupos econômicos com atuação global", disse.
    Para ele, a frente atuará de forma orquestrada para constranger quem atua com responsabilidade socioambiental, enquanto deveria proteger o patrimônio natural brasileiro. "Hoje o que mais se espera globalmente é que empresas atuem com responsabiliade socioambiental. Se esse movimento é mesmo nacionalista, deveriam proteger nossas florestas e rios, não reduzir sua proteção", comentou.
     Tanto Duarte como Valente avaliam que o código florestal precisa de instrumentos econômicos e de fiscalização para que possa ser cumprido. "É possível adequar isso, só não podemos adequar a lei aos ilegais. Até porque a questão ambiental nunca foi entrave para nada nesse país, vide os recordes frequentes em produção e exportação do agronegócio", apontou Duarte.
     "O que está em jogo é a manutenção do mesmo modelo de ocupação destruidora, produção e exportação com baixo valor agregado, responsável por grande parte do desmatamento da Amazônia, e outro que pode investir em fortes centros de pesquisa na região para atuar com química fina e explorar a biodiversidade preservando a floresta", disse Valente. "O Brasil pode promover uma revolução agrícola apenas com o que se tem de pastagens degradadas, mais de cem milhões de hectares", completou Duarte.
     A reportagem de O Eco também consultou as receitas de campanha de Valente e Duarte. Nenhum recebeu dinheiro na campanha de 2006 de empresas ligadas a nenhuma das atividades listadas na reportagem.

     Falta quórum
     A assessoria de imprensa de Aldo Rebelo (PCdoB/SP) não soube informar quantos parlamentares já integram a frente parlamentar nacionalista. Mas informações levantadas por O Eco mostram que ela não avançou para muito além das três dezenas de nomes que assinaram a sua "refundação", no último dia 23.
     Por isso ela ainda não foi registrada junto à secretaria-geral da Mesa da Câmara. O problema é o artigo segundo do Ato nº 69/2005 diz: "considera-se Frente Parlamentar a associação suprapartidária de pelo menos um terço de membros do Poder Legislativo Federal destinada a promover o aprimoramento da legislação federal sobre determinado setor da sociedade". Ou seja, nesta legislatura seriam necessárias assinaturas de pelo menos 198 deputados, já que a Câmara não pode legislar sobre o Senado.
     A história brasileira tem outros episódios com frentes nacionalistas. Um dos mais antigos, senão o primeiro, aconteceu em 1956. Aquela frente condenava o imperialismo e a ação do capital estrangeiro no país. Pedia a regulamentação da remessa de lucros ao exterior e o controle estatal sobre a exploração de recursos naturais. Foi extinta em abril de 1964, quando a maioria de seus membros foi cassada pelo regime militar. Outro exemplo vem do ano 2000, quando uma nova frente reagiu contra a tentativa da diretoria da Petrobrás de mudar o nome da estatal para Petrobrax.
     Procurado pela reportagem de O Eco desde a última sexta (26), o coordenador da frente parlamentar nacionalista, Aldo Rebelo, não pode comentar o assunto. Conforme sua assessoria, ele estava incomunicável em viagem ao interior do Paraná.

     Assinaram pela criação da frente parlamentar nacionalista

Aldo Rebelo (PCdoB/SP)

Paulo Piau (PMDB-MG)

Duarte Nogueira (PSDB-SP)

Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR)

Eduardo Sciarra (DEM-PR)

Waldemir Moka (PMDB-MS)

Ciro Nogueira (PP-PI)

Odair Zonta (PP-SC)

Cândido Vaccarezza (PT-SP)

Moacir Michelleto (PMDB-PR)

Cezar Silvestri (PPS-PR)

Vieira da Cunha (PDT-RS)

Dilceu Sperafico (PP-PR)

Osmar Junior (PcdoB-PI)

Júlio Cesar (DEM-PI)

Moreira Mendes (PPS-RO)

Eduardo da Fonte (PP-PE)

Átila Lira (PSB-PI)

André Vargas (PT-PR)

José Maia Filho (DEM-PI)

Júlio Delgado (PSB-MG)

Edmilson Valentim (PcdoB-RJ)

Carlos Brandão (PSDB-MA)

Valdir Colatto (PMDB-SC)

Sérgio Petecão (PMN-AC)

Fernando Chiarelli (PDT-SP)

Márcio Junqueira (DEM-RR)

Edio Lopes (PMDB-RR)

Ilderlei Cordeiro (PPS-AC)

Anselmo de Jesus (PT-RO)

Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)

 


Autor: Aldem Bourscheit  
Fonte: O Eco



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quarta-feira, 31 de março de 2010

Humanidade não pode salvar o planeta, afirma especialista


     Mudar os hábitos para tentar salvar o planeta é "uma bobagem", na opinião de um dos mais conceituados especialistas em meio ambiente no mundo, o britânico James Lovelock, para quem a Terra, se for salva, será salva por ela mesma. "Tentar salvar o planeta é bobagem, porque não podemos fazer isso. Se for salva, a Terra vai se salvar sozinha, que é o que sempre fez. A coisa mais sensível a se fazer é aproveitar a vida enquanto podemos", afirmou Lovelock em entrevista à BBC.

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James Lovelock

     O cientista de 90 anos é autor da Teoria de Gaia, que considera o planeta como um superorganismo, no qual todas as reações químicas, físicas e biológicas estão interligadas e não podem ser analisadas separadamente. Considerado um dos "mentores" do movimento ambientalista em todo o mundo a partir dos anos 1970, Lovelock é também autor de ideias polêmicas como a defesa do uso da energia nuclear como forma de restringir as emissões de carbono na atmosfera e combater as mudanças climáticas.

     Gatilho
     Para Lovelock, a humanidade não "decidiu aquecer o mundo deliberadamente", mas "puxou o gatilho", inadvertidamente, ao desenvolver sua civilização da maneira como conhecemos hoje. "Com isso, colocamos as coisas em movimento", diz ele, acrescentando que as reações que ocorrem na Terra em consequência do aquecimento, entre elas a liberação de gases como dióxido de carbono e metano, são mais poderosas para produzir ainda mais aquecimento do que as próprias ações humanas.
     Segundo ele, no entanto, o comportamento do clima é mais imprevisível do que pensamos e não segue necessariamente os modelos de previsão formulados pelos cientistas. "O mundo não muda seu clima convenientemente de acordo com os modelos de previsões. Ele muda em saltos, como vemos. Não houve aumento das temperaturas em nenhum momento neste século. E tivemos agora um dos invernos mais frios em muito tempo em todo o hemisfério norte", diz Lovelock.

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     Energias renováveis
     Durante a entrevista à BBC, o cientista britânico afirmou ainda não ver sentido na busca de alguns hábitos de consumo diferentes ou no desenvolvimento de energias renováveis como forma de conter as mudanças climáticas.
     "Comprar um carro que consome muita gasolina não é bom porque custa muito dinheiro para manter, mas essa motivação é provavelmente mais sensata do que a de tentar salvar o planeta, que é uma bobagem", diz. Para Lovelock, a busca por formas de energia renováveis é "uma mistura de ideologia e negócios", mas sem "uma boa engenharia prática por trás".
     "A Europa tem essas enormes exigências sobre energias renováveis e subsídios para energia renovável. É um bom negócio, e não vai ser fácil parar com isso, mas não funciona de verdade", afirma.

Fonte: Terra



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Nestlé financia destruição de floresta e põe orangotangos no rumo da extinção


     Protestos pipocaram por toda a Europa contra a destruição das florestas que servem de habitat para orangotangos na Indonésia. O motor dessa devastação, que colocou os primatas à beira da extinção, é a conversão do uso do solo de mata virgem para o plantio de palmáceas.
     A Nestlé, que sustenta essa atividade comprando óleo de palma da Indonésia para produzir chocolates como o Kit Kat, foi o alvo das manifestações no continente europeu, parte de uma campanha global que o Greenpeace lança contra a companhia. A Nestlé por enquanto continua jogando de ponta de lança no time das empresas que estimulam a destruição das florestas tropicias.

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     Além de financiar a derrubada em massa de mata na Indonésia e empurrar os orangotangos para o abismo da extinção, a Nestlé está contribuindo para agravar o aquecimento global. Florestas ajudam a regular o clima e acabar com o desmatamento, uma das maneiras mais rápidas de reduzir as emissões de Co2 na atmosfera.
     Foi por isso que escritórios da Nestlé na Inglaterra, Holanda e Alemanha acabaram sendo palco de protestos por ativistas do Greenpeace, pedindo  para que a empresa deixe de utilizar óleo de palma proveniente da destruição de área antes ocupada por florestas na Indonésia.

Fonte: Greenpeace - OngCea



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sexta-feira, 26 de março de 2010

Poluição da Ásia sobe à estratosfera e circunda a Terra por anos, alerta estudo


Monções transportam substâncias nocivas a 40 km de altura.
Problema tende a piorar com o desenvolvimento industrial da região.

     A poluição, em forte aumento na Ásia com a recente explosão do crescimento econômico da região, é transportada para a estratosfera durante a temporada das monções e circula ao redor do planeta por anos, alertou um estudo publicado nos Estados Unidos.
     Com base em observações por satélite e modelos informáticos, cientistas determinaram que, por causa das monções, a circulação do vento no verão transporta rapidamente o ar da superfície da Terra para a alta atmosfera.

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Altos índices de poluição atmosférica da China ficaram evidentes durante a Olimpíada de Pequim, em 2008. (Foto: pjmorse/Flickr - Creative Commons by-sa 2.0)

     Estes movimentos ascendentes fazem com que as partículas de carbono, óxido de enxofre e de nitrogênio, bem como outros contaminantes, alcancem a estratosfera, a uma altitude entre 32 e 40 km.
     "A monção é um dos sistemas mais potentes de circulação atmosférica no planeta e este fenômeno sazonal ocorre justo sobre uma região muito contaminada", explicou William Randel, do Centro Americano para Pesquisa Atmosférica (NCAR), principal autor do trabalho, que será publicado na edição desta sexta-feira da revista Science.
     "A consequência é que a monção oferece um meio de transporte destes contaminantes para a estratosfera", acrescentou.

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Imagem de satélite de 30/10/09 mostra extensão da poluição sobre a China ocorrida naquela época (leia AQUI) (Foto: Jeff Schmaltz, MODIS Rapid Response Team / Nasa GSFC)

     Uma vez na estratosfera, os contaminantes circulam ao redor da Terra durante vários anos antes de cair na atmosfera e se desintegrar.
     Segundo o estudo, o impacto da contaminação da Ásia na estratosfera poderá aumentar consideravelmente nas próximas décadas devido ao crescimento da atividade industrial na China e em outras economias em desenvolvimento na região.
     Além disso, as mudanças climáticas poderiam afetar as monções na Ásia, sem que se saiba ainda se o fenômeno reforçaria ou enfraqueceria as correntes ascendentes que transportam os contaminantes para a estratosfera, concluíram os pesquisadores.

Fonte: France Presse - G1



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Aquecimento global afetará fortemente a América Latina, diz Banco Mundial


Relatório aponta extinção da floresta amazônica e seca grave.
Em 2020, 77 milhões de pessoas na seriam prejudicadas.

     O aquecimento global pode provocar a drástica extinção da floresta amazônica e uma escassez de água que afetará 77 milhões de pessoas na América Latina e Caribe em 2020, segundo um relatório do Banco Mundial apresentado nesta quinta-feira (25) em Lima.
     O relatório "Desenvolvimento Mundial 2010: Desenvolvimento e Mudança Climática" adverte que os ecossistemas mais importantes estão sendo ameaçados nas nações latino-americanas e caribenhas.
     O Bird destaca que ninguém está imune aos efeitos das variações do clima, mas que os países em desenvolvimento serão mais vulneráveis. Segundo as estimativas, esses países deverão arcar com de 75% a 80% dos custos causados pelos danos provocados pelo fenômeno.
     Para os países dessa região, as mudanças climáticas representam "a ameaça de multiplicar as vulnerabilidades, destruindo os progressos conseguidos com tanto esforço e prejudicando fortemente as perspectivas de desenvolvimento".
     Notícia completa AQUI.

Fonte: France Presse - G1



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quinta-feira, 25 de março de 2010

Em reação à campanha ‘Exterminadores do Futuro’ ruralistas ameaçam boicote a patrocinadoras de ONGs


A bancada ruralista na Câmara reagiu ontem ao lançamento da campanha "
Exterminadores do Futuro", criada pelos ambientalistas identificar os principais líderes do movimento de alteração das leis ambientais do país na tentativa de retardar a tramitação de propostas de mudança no Código Florestal Brasileiro.

     A Frente Parlamentar Nacionalista, composta em sua maioria por ruralistas, ameaçou iniciar um boicote a produtos de empresas patrocinadoras de ONGs ambientalistas. "Se querem nos intimidar, estamos para aqui reagir. Se não sabem dialogar, certamente o Bradesco saberá", disse o coordenador do movimento suprapartidário, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Relator da comissão especial de reforma do Código Florestal, ele sugere que a pressão comece pelos produtores rurais. "As cooperativas podem sugerir aos seus produtores que fechem suas contas no Bradesco", afirmou, em referência à parceria mantida pelo banco e a Fundação SOS Mata Atlântica, a ONG que lidera a campanha para identificar os "exterminadores" ruralistas.
     No mesmo tom usado pelas ONGs para constranger os ruralistas, a nova Frente Nacionalista lançou o "Prêmio Joaquim Silvério dos Reis", sugerindo uma ligação entre o delator do movimento patriótico Inconfidência Mineira e as motivações políticas de ONGs ambientalistas que atuariam em favor de interesses estrangeiros. "Vamos dar essa medalha a quem tiver interesse em prejudicar o Brasil", disse Rebelo. "Quem patrocina essas ONGs são a Volkswagen, a Coca Cola, a Colgate-Palmolive, estimuladas pelos chiques e famosos de São Paulo". O deputado Sarney Filho (PV-MA) foi apontado como principal articulador parlamentar do movimento. Procurado pela reportagem, ele não foi localizado ontem.
     Os ruralistas acusam uma tentativa de intimidação por parte dos ambientalistas às vésperas das eleições de outubro. "É uma campanha difamatória, claramente intimidatória", disse o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), presidente da comissão especial do Código.
     Parceira do Bradesco na emissão de 200 mil cartões de crédito e 2 milhões de títulos de capitalização, a SOS Mata Atlântica afirma que os parlamentares estão "trilhando um caminho perigoso" ao tentar rotular as ONGs como inimigas do setor rural. "Estão apelando, é um caminho perigoso porque tem deputados patrocinados pelas empresas do Klabin", afirmou o diretor de Políticas Públicas, Mario Mantovani, em alusão ao grupo produtor de papel, celulose e embalagens do presidente da organização, Roberto Klabin. "Sabíamos que era um ano eleitoral e que viria a reação. O Bradesco é um parceirão de 20 anos, mas não temos patrocínio deles. Trabalhamos com direitos difusos e eles com interesses específicos".
     Os ambientalistas afirmam que a reação dos ruralistas é "desproposital, descabida" porque a lista dos parlamentares ainda não está concluída. "Não queremos encrenca nem briga. Não tem lista, foi só uma indicação. Eles ainda serão informados antes do fim do processo. Não somos irresponsáveis", disse Mantovani. "É uma reação muito maior do que a nossa ação, desproposital, descabida. Essa campanha pode ser um fiasco, está mais na mão deles".
     O diretor da SOS Mata Atlântica afirmou que os deputados ruralistas romperam acordos firmados antes do início da tramitação da proposta de um novo Código Florestal. " Quem rompeu os debates foi uma parte dos ruralistas. Por isso, deixamos de ir a debates. Não vamos legitimar isso", afirmou Mantovani. O diálogo ficou insustentável, segundo ele, porque o projeto do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que prevê a criação do Código Ambiental, acabaria com as principais regras e instituições ambientais do país. "O Colatto quer acabar com o Conama, o Sisnama e as unidades de conservação", disse Mario Mantovani, em referência ao colegiado de representação paritária e o sistema nacional que decide as regras ambientais brasileiras.

Autor: Mauro Zanatta e publicada pelo jornal Valor - publicado pelo IHU On-line, parceiro estratégico do EcoDebate na socialização da informação.



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quarta-feira, 24 de março de 2010

Aquecimento global faz sumir ilha no Oceano Índico


     Fotos recentes de satélite indicam que uma ilha disputada pela Índia e por Bangladesh no Oceano Índico desapareceu sob as águas. O território, no Golfo de Bengala, era conhecido como Ilha New Moore pelos indianos e chamado de Talpatti do Sul pelos bengaleses e ficava ao sul do Rio Hariabhanga.


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Mapa geográfico mostra o local onde ficava a ilha New Moore (Foto: AP)

De acordo com cientistas da Escola de Estudos Oceanográficos da Universidade Jadavpur, de Calcutá, Índia, a causa do sumiço da ilha foi o aumento do nível do oceano - um dos efeitos do aquecimento global. O local, com uma área de cerca de 10 km², nunca foi habitado de forma permanente e nunca ficou mais do que dois metros acima do nível do mar.

Fonte: BBC - Terra



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Outdoor na Rússia compara fumar perto de criança a torturar um bebê


Blog critica mau gosto de campanha antitabagista.
Segundo médico, 73% dos garotos e 65% das garotas de Moscou fumam.

     "Fumar na presença de uma criança é mais grave que torturá-la." Mais que pelos dizeres, o outdoor acima segue a política de tentar combater o tabagismo com imagens chocantes: nele se vê um nenê servindo de cinzeiro. Em vermelho, um apelo: "você não se importa?"

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Nenê vira cinzeiro em mais uma campanha de saúde pública que tenta reduzir o número de fumantes na Rússia (Foto: English Russia / reprodução)

    A campanha é alvo de crítica do blog English Russia: "quem sabe a ideia original tenha sido mostrar pedaços de cérebro grudados numa parede e esguichos de sangue jorrando de uma artéria carótida, para passar a mensagem de que só aqueles que não têm miolos fumam na presença de crianças."

Fonte: G1



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segunda-feira, 22 de março de 2010

Ativistas espalham 4 mil mamadeiras com água poluída em praça na Suíça


Objetivo é chamar a atenção para o Dia Mundial da Água.
Protesto ocorreu em Berna, capital do país.

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Chamando atenção para o Dia Mundial da Água, ativistas da cidade de Berna, capital da Suíça, espalharam 4 mil mamadeira carregadas de água poluída em uma praça pública nesta segunda-feira (22). Segundo relatório divulgado pela ONU, poluição dos rios e mares mata mais pessoas no mundo do que a violência. (Foto: Peter Klaunzer/AP)

Fonte: G1



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Água poluída mata mais que violência no mundo, diz ONU


Anualmente morrem 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos.
Cerca de 2 bilhões de toneladas de água são sujas diariamente.

      A população mundial está poluindo os rios e oceanos com o despejo de milhões de toneladas de resíduos sólidos por dia, envenenando a vida marinha e espalhando doenças que matam milhões de crianças todo ano, disse a ONU nesta segunda-feira (22).
     "A quantidade de água suja significa que mais pessoas morrem hoje por causa da água poluída e contaminada do que por todas as formas de violência, inclusive as guerras", disse o Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês).

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Dois milhões de toneladas de resíduos contaminam cerca de dois bilhões de toneladas de água diariamente. (Foto: Magnus Franklin/Flickr - Creative Commons by 2.0)

     Em um relatório intitulado "Água Doente", lançado para o Dia Mundial da Água nesta segunda-feira, o Unep afirmou que dois milhões de toneladas de resíduos, que contaminam cerca de dois bilhões de toneladas de água diariamente, causaram gigantescas "zonas mortas", sufocando recifes de corais e peixes.
     O resíduo é composto principalmente de esgoto, poluição industrial e pesticidas agrícolas e resíduos animais.
     Segundo o relatório, a falta de água limpa mata 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos de idade anualmente. Grande parte do despejo de resíduos acontece nos países em desenvolvimento, que lançam 90 por cento da água de esgoto sem tratamento.
     A diarréia, principalmente causada pela água suja, mata cerca de 2,2 milhões de pessoas ao ano, segundo o relatório, e "mais de metade dos leitos de hospital no mundo é ocupada por pessoas com doenças ligadas à água contaminada."
     O relatório recomenda sistemas de reciclagem de água e projetos multimilionários para o tratamento de esgoto.
     Também sugere a proteção de áreas de terras úmidas, que agem como processadores naturais do esgoto, e o uso de dejetos animais como fertilizantes.
     "Se o mundo pretende... sobreviver em um planeta de seis bilhões de pessoas, caminhando para mais de nove bilhões até 2050, precisamos nos tornar mais inteligentes sobre a administração de água de esgoto", disse o diretor da Unep, Achim Steiner. "O esgoto está literalmente matando pessoas."

Fonte: Reuters - G1



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Contaminantes na água comprometem reprodução de várias espécies


No Brasil, ação de interferente endócrino gera molusco com dois sexos.

Danos da poluição hormonal à saúde humana são objeto de pesquisas.

     Os ursos polares do Ártico estão tendo menos filhotes, assim como os pinguins-de-adélia da Antártida. No litoral brasileiro, é possível encontrar moluscos com dois sexos, tal como ocorre com alguns crocodilos da Flórida. Alterações dos órgãos sexuais e problemas reprodutivos como esses vêm sendo cada vez mais observados em diversas espécies ao redor do mundo. A causa é um tipo de poluição ainda pouco comentado fora da academia, mas que é objeto de estudo de um número crescente de cientistas. São contaminantes que se disseminaram em grande escala pelo planeta a partir do século 20, pondo em risco a biodiversidade e, suspeita-se, também a saúde humana.

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Na Islândia, o abundante rio Kolgrima delineia na terra escura seu sinuoso trajeto até o mar (Foto: Foto de Divulgação / Edição Azul de National Geographic Brasil - Abril de 2010)

      Conhecidos como interferentes endócrinos, eles mimetizam a ação do estrógeno, o hormônio sexual feminino. De plásticos a pesticidas, de cosméticos a substâncias de uso industrial, passando por detergentes e até pela urina humana, as fontes são inúmeras e difusas. São moléculas quimicamente muito distintas entre si, mas que têm em comum a capacidade de interagir com os receptores de estrógenos que a maioria dos animais carrega na membrana de suas células. "Disfarçadas" de hormônio, elas produzem uma mensagem enganosa que pode fazer a célula se multiplicar, morrer ou produzir certas proteínas na hora errada, por exemplo.
     Em animais, o efeito mais evidente é a feminilização de machos, e, com menor frequência, a masculinização de fêmeas. "Tudo depende do composto, da espécie e da fase do desenvolvimento em que o organismo é exposto", diz Mary Rosa Rodrigues de Marchi, do Instituto de Química da Unesp em Araraquara. O período crítico de exposição é a fase de desenvolvimento, quando o estímulo hormonal certo na hora certa define os processos que darão origem a caracteres e comportamentos sexuais que se perpetuarão por toda a vida.
     Notícia completa AQUI.

Fonte: Luciana Christante Da 'Unesp Ciência' - G1



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segunda-feira, 15 de março de 2010

Nicarágua é castigada pela seca


Falta de chuva afeta lavoura e rebanhos e causa incêndios.
Fenômeno atinge 65 cidades e é provocado por El Niño.

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Leito seco de lagoa na localidade de Las Canoas, a 50 km de Manágua, na capital da Nicarágua. A região está sendo castigada por uma seca severa, que está devastando plantações, castigando os rebanhos e já provocou mais de 80 incêndios florestais desde o começo do ano. (Foto: AFP)

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Homem observa bezerro desnutrido agonizando em Asedades, a 80 km da capital. A seca, que atinge 65 municípios nicaraguenses, é atribuída ao fenômeno do El Niño. Ela obriga muitos moradores a deixar a região ou a trocar a lavoura pelo corte de lenha, o que é um dano para os recursos naturais da região.  (Foto: AFP)

Fonte: AFP - G1



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